As dez tradições mais originais de fim de ano

De Espanha aos Estados Unidos, passando pelo Japão e por África do Sul quase todos os países do Mundo têm algo que os caracteriza na hora de celebrar o ano novo. Conheça as dez tradições mais curiosas.

Em Espanha, a passagem de ano é conhecida como "Nochevieja", ou seja, "noite velha", e o costume é comer-se doze uvas ao acompanhar das doze badaladas. A origem desta tradição remonta a 1909, ano em que houve um grande excedente na produção de uvas. Contudo, segundo os especialistas na matéria, já no século XIX se encontram registos desta tradição na burguesia espanhola da época.

Nos Estados Unidos da América, a tradição de fim de ano é o conhecido "beijo da meia-noite". Se bem que ninguém sabe ao certo de onde surgiu, sabe-se que este costume deve ter a sua origem ligada aos ritos romanos do festival de "Saturnalia", que se celebrava numa época muito próxima à actual celebração de fim de ano. De acordo com registos históricos, no final deste festival dedicado à divindade de Saturno, todos se beijavam na boca como forma de celebração.


Em Itália, os festejos estão ligados ao consumo de lentilhas, que não pode faltar na mesa de cada italiano. Trata-se de uma tradição que já remonta ao período romano e que agora também já vai aparecendo em Espanha. Na antiga Roma, associava-se o prato de lentilhas a um um prato de moedas de ouro.

Na Dinamarca, não há celebração de ano novo que não inclua pratos a menos nas cozinhas deste povo do norte de Europa. A tradição é exactamente essa: partir alguns pratos de loiça na entrada do novo ano como forma de atrair a boa sorte. No entanto, existem também outras tradições neste país, como saltar do alto de uma cadeira ao passar da badalada de meia-noite.

Nas Filipinas, a tradição de final de ano passa por usar uma peça de roupa às bolinhas, devido à associação entre a forma circular das bolinhas e a forma das moedas. Ainda mais importante deve ser o facto de essa peça de roupa ter um bolso, no qual se guardam algumas moedas de forma a atrair outras durante todo o ano. Também as ruas do país são enfeitadas com telas desse mesmo tecido para atrair a boa sorte económica.

Na Escócia, a cidade de Edimburgo tem uma tradição muito especial conhecida pelo nome ancestral de "Hogmanay". Trata-se de um festival de rua animado por danças populares, música tradicional, fogos de artifício e teatro de rua, que ocorre, sobretudo, na principal rua da capital escocesa, a conhecida Royal Mile, e que se assume na forma de um cortejo, conhecido também ele como "Torchlight Procession".

Em Inglaterra, a tradição britânica de viver com grande pontualidade não falha. E isso verifica-se também na forma de festejar o o ano novo com a tradição chamada "First Footing", que consiste em ser o primeiro a visitar a casa dos familiares depois das doze badaladas, fazendo-se sempre acompanhar de algum tipo de presente, quer seja ele dinheiro, pão ou carvão como forma de assegurar que a sua família não tenha falta deles durante o ano que se inicia.

Na África do Sul, a tradição é muito similar ao Carnaval brasileiro. Chama-se "Tweede Nuwe-Jaar", que significa "segundo ano novo". Nesta festa animada e colorida, os participantes estão agrupados, tal e qual os participantes dos carnavais brasileiros. O sentido da festa é exactamente o mesmo da brasileira: música, animação, disfarces e dança.

No Japão, a passagem de ano coincide com uma tradição budista conhecida por "Joya No Kane", na qual soam 108 badaladas de um qualquer templo budista do país. É desta forma que os habitantes desejam o melhor para si e para os seus para o ano que se inicia, tentando desta maneira afugentar todos os 108 pecados da alma humana para o ano inteiro.

Para finalizar, existe uma tradição que pode ser considerada internacional, que passa por se usar uma peça de roupa interior de cor vermelha. Não importa o seu formato, tamanho ou padrão. O importante mesmo é a cor aguerrida do vermelho, que, apesar de não ter uma origem histórica confirmada, está associada à paixão e ao amor. A pessoa que a usar está a atrair a boa sorte para o amor durante todo o ano.
[Texto retirado de JN]

Comentários

  1. Não conhecia algumas destas tradições, nomeadamente em Itália e Dinamarca (e eu que pensava que só os gregos é que partiam pratos, afinal...).

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    1. Ainda sou do tempo de bater com os tachos à janela com uma colher de pau :P

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