Opinião: Quando os Animais vão ao Médico | Célia Palma

SINOPSE: Sou veterinária de animais de companhia, sobretudo de cães e gatos. Mas a porta está aberta para todos os outros. Hamsters, coelhos, porquinhos da Índia, papagaios, canários, tartarugas, ovelhas, furões, ratazanas e até raposas passam pelo meu consultório. E vêm sempre acompanhados dos respetivos tutores. Ambos, mascote e seu amigo humano, preenchem a minha vida, fazem-me rir, chorar e acreditar que o meu pequeno contributo poderá, de alguma forma, mudar o mundo para melhor… O meu dia é pleno de experiências gratificantes, quando consigo salvar animais, apaziguar o seu sofrimento e contribuir para os manter saudáveis. E quando isto acontece sinto-me imensamente feliz. Mas também me deparo com histórias insólitas, simplesmente divertidas ou hilariantes, que aliviam a tensão inerente a uma profissão naturalmente desgastante:
  • Uma operação a um furão que infestou o consultório, durante dias, com um cheiro pestilento. 
  • Uma cadela supostamente em trabalho de parto e que acabou por «dar à luz» apenas gases.
  • O estranho pedido do dono de uma cadela que, depois de eu destartarizar a sua mascote, me pediu para lhe fazer o mesmo. 
  • Uma pergunta chocante, colocada depois de tratar durante imenso tempo uma ferida grave na perna de uma ovelha: «Agora, quanto tempo é que tenho de esperar até a carne poder ser consumida? É que a Páscoa está a chegar e tinha pensado vendê‑la para o talho!»
  • Uma ratazana atropelada, transportada numa caixa de sapatos. 
Estas são algumas das histórias que a veterinária Célia Palma nos conta neste livro recheado de humor, emoções, alegrias, tristezas e que nos apresenta o mundo dos animais e seus tutores, na sua verdadeira essência.


Li uma boa parte deste livro durante uma viagem de carro, e foi uma companhia excelente. Algumas das histórias eram tão hilariantes, que as ia partilhando com os meus pais, que iam no carro comigo e deu assunto para várias conversas...

É um livro de fácil leitura, quando comecei a ler e depois dei por mim já tinha lido 90 páginas.
É excelente para conhecermos o dia-a-dia de um veterinário (neste caso veterinária), das coisas que se passam e se fazem nas clínicas, e as histórias hilariantes (e outras mais sérias) que acontecem, tanto por parte dos animais de estimação, como por parte dos humanos.

É também um livro excelente para aqueles momentos em que não nos apetece ler um livro em especial, não sei se vos acontece, mas simplesmente não apetece ler um romance, nem um policial, nem um livro de terror, nem nada... Apetece-nos ler, mas não sabemos bem o quê... Bem, este tipo de livros é excelente para essas ocasões!

Também para os que já são veterinários ou trabalham em algo relacionado com animais, como aqueles que estão a estudar veterinária ou que o desejem ser, é um livro muito bom!

Fiquei a pensar: "Se a minha veterinária escrevesse uma crónica sobre mim... do que seria? Que tipo de personagem ela vê na minha pessoa?", mas acho, sinceramente, que não sou tão "bimba" nem tão "DAH" como certas pessoas que fazem as figuras que fazem, e algumas delas a autora relata, de um modo muito descritivo e vivido, tanto que faz parecer que estamos lá a assistir a tudo...

O que ela podia contar, é como quando lá vamos, o meu gato Nemo se senta na cadeira dela, e ela tem de escrever no computador de pé. Ou quando o Nemo, e depois o meu gato Castiel foram castrados, durante o tempo que eles lá estiveram, na operação e depois no recobro, eu lhe ligava de hora a hora a saber se eles estavam bem, se estavam acordados, se estavam a dormir, se já tinham bebido, se já tinham comido, se tinham dores, .... lool

Ah, uma situação que ela escreveria de certeza é que sempre que se aproxima com a agulha para lhes dar as vacinas, eu fico muito pálida e tenho de fechar os olhos, não por ter problemas em desmaiar nem em ver sangue nem nada, o sangue que se dane, o problema é mesmo a agulha em si, da qual eu tenho fobia e não tenho tendências para desmaiar nem me sentir mal, as minhas tendências são fugir ou se me agarram podem ser algo violentas... Normalmente ela arranja sempre alguém, ou eu levo alguém comigo para segurar nos meus gatos no momento da injecção, mas já houve um par de vezes em que era só eu e ela, e tive de ser eu a segurar nos meus gatos, e segurei-os e mesmo sabendo que a injecção não era para mim, nem pouco mais ou menos, eu agarrei no meu gatinho, um de cada vez, toda a tremer, pálida, a transpirar e sempre de olhos fechados e a perguntar: "Já está? Já está? Já está?", e os meus gatos? Na boa... Mais incomodados, provavelmente, com a minha figura do que em serem vacinados... E depois de ELES levarem a injecção, eu tenho mesmo de me sentar um bocado para recuperar...

Por isso acho que se a minha veterinária escrever também ela um livro, eu vou aparecer nele! =P
👉🏻 Wook | Bertrand 👈🏻

Comentários

  1. Nunca tinha ouvido falar deste livro, mas fiquei curiosa com a tua resenha :)

    Beijinhos
    Sou Patrícia

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  2. A sinopse convida a uma barrigada de bom humor :D

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  3. Opá, tenho de ler este livro! É cada situação... aquela da ovelha, credo! O.o
    Beijinho

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  4. É verdade, às vezes não sabemos bem o que ler e este livro deve dar um bom momento de leitura. O que não deve faltar são peripécias com os animais e/ou os seus donos.

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